Monday, March 22, 2010

O Guardião da Luxúria Sacra

Rommel Werneck




Na esquina dos esquecidos
Galgando o fosso
Roendo o osso
Dos sangues
Saem vampiros
Dos monges
Saem suspiros

Cavaleiro Medieval
Espada e muito afeto
Dos demôs, o predileto
Açoita o ventre
Declama, mente



Um rei escravo
No Vale emana
Longe, em nirvana
Aos quatro cantos
Seu dom proclama












Desnuda o manto
No tom dos ais
Dos bestiais
Cobrindo moças de negro véu
E moços negros
E moços brancos
Num fosco céu

Todos os sais
Fervem em febre
Dourando a plebe
Do animais

Lobos e lebres
Entregam em coices
Mendigam noites
Imploram o beijo
Sem mas, sem mas...
Sempre que o vejo
Eu quero mais
Me Morte
2010

2 comments:

Adroaldo Bauer said...

importa nada a natureza se o grito primeiro apela por mais.

Febo Vitoriano said...

HEEE